Depois que você instala o Synthfont, esta é a tela inicial que ele exibirá toda vez que você o abrir:
Ao contrário de muitos softwares comerciais, o Synthfont permite que você use todos os seus recursos sem que você precise comprar uma licensa de uso. Também não há limite de tempo para você experimentá-lo, ou seja, ele não expira. A única coisa que o autor pede é uma doação toda vez que você abre o programa, para ajudar no desenvolvimento e atualização do mesmo através de novas versões.
Caso você não tenha dinheiro sobrando, basta clicar em "I will still evaluate and think about it." Ele funcionará com todos os seus recursos, sem nenhuma limitação de uso.
Quando você abre o programa pela primeira vez, ele vai pedir para que você procure e abra um arquivo midi. Basta que você localize o arquivo que quiser e dar "Ok".
O próximo passo é o procedimento que você deve fazer com qualquer software novo que você instala no seu micro: acessar a parte de configurações do programa. Com os devidos ajustes, podemos extrair - senão o máximo -, pelo menos um bom desempenho do programa, evitando dele comportamentos indesejados e até travamentos do Windows.
Essa versão do Synthfont que eu estou usando (1.081) é especialmente problemática devido a uma inovação que o autor colocou nas opções de configuração e a definiu como padrão: na aba Tracks, clique no botão "Options",
Na guia Synth Engine, item Render Quality vem definido como padrão "Perfect Pitch". Essa opção geralmente é inviável para a maioria dos usuários por exigir muito do processador e da memória do computador, causando falhas no som e até ruídos. As outras versões não sofrem desse pequeno inconveniente, pois vêm pré-configuradas com a opção "Standard Draft" ou coisa parecida. Se a versão que você estiver usando for a mesma da minha, basta ajustar a qualidade de renderização de som para "Standard Draft", que tudo deve funcionar a contento. Entretanto, se a sua placa de som for realmente muito ruim, pode ser interessante diminuir mais a qualidade, tentando as outras opções.
Se a sua placa de som tiver suporte a ASIO, pode ser interessante você configurar o Synthfont para renderizar o som através desse recurso. Para isso, clique na aba "IO Ports" e marque a opção correspondente ao Driver ASIO da sua placa (no meu caso, trata-se de um driver da NVidia). Caso a sua placa não suporte ASIO, vai só aparecer a opção "Don't use ASIO".
Em seguida, clique em view e escolha "Expert View" (Este modo apresenta mais recursos e não tem nada de complicado). Em "Panes" podemos ver as abas da Expert View.
Eis como a Expert View se parece:
Na aba Files, temos uma playlist (lista de músicas a serem tocadas) na parte superior; uma janela do Explorer mostrando as pastas e diretórios do computador na parte inferior esquerda, e os arquivos midi na parte inferior direita. Para adicionar arquivos à playlist, basta clicar no ícone do planeta junto com a colcheia azul (a nota musical).
Você também pode adicionar vários arquivos de uma vez. Basta clicar no primeiro que você quer, apertar a tecla "shift" e, com ela pressionada, clicar no último arquivo que você quiser adicionar.
E se você ainda quiser selecionar mais um da lista, basta apertar a tecla "control" e clicar no arquivo a ser selecionado.
Esta é a aba "Piano Roll". Serve para você editar a música como num sequenciador tradicional. Eu particularmente prefiro editar as notas num editor de partituras. Não me acostumo com sequenciadores. Mas para quem gosta ou quer tentar, o Synthfont também pode ser usado como um sequenciador.
Na aba "Midi events" é possível, por exemplo, mudar o instrumento tocado, sem ter de recorrer a um editor de partituras para isso.
Basta mudar para o número do instrumento dentro da especificação midi e clicar em "Apply".
Mais adiante, iremos descobrir como achar o número de um instrumento midi.
Em "Tracks" temos a parte mais importante, pois nela podemos definir o volume de um instrumento em específico, o Soundfont a ser usado para cada instrumento e o Preset a ser usado. A-ha!, é na guia preset que também podemos mudar o instrumento e achar o seu número dentro das especificações midi. Mas aqui há um problema: quando uma música utiliza o mesmo canal ou trilha para instrumentos diferentes ao longo da sequência midi, não basta mudar o instrumento na guia Preset, é preciso fazer isso editando os eventos midi.
Em "Wave editor" é possível fazer alguns ajustes na afinação das notas, equalização e até mesmo exportar uma nota em específico como arquivo .wav.
Agora vamos ver como transformar um arquivo midi num arquivo de aúdio (mp3, no caso), usando um outro excelente soundfont, que cai como uma luva nesta música.
Na aba Tracks, selecione todos os instrumentos (clique no 1.º, aperte a tecla Shift e, com ela pressionada, clique no último).
Agora, clique na guia "File", logo acima do nome dos instrumentos, localize o Soundfont desejado (no caso, o MagicSoundfont), selecione-o e clique em "Abrir".
Responda "Yes".
Vá então com o mouse até a barra de ícones, logo abaixo da barra de menus, e clique em "To File".
Em "Salvar como tipo", escolha MP3.
Depois escolha o bitrate (taxa de amostragem). 320 é a qualidade máxima para o MP3.
Uma opção que também pode ser útil é marcar "Separate channels into separate files", caso você queira mixar os arquivos resultantes de cada instrumento em um programa de mixagem para adicionar, por exemplo, voz, outros instrumentos etc. Bons programas para mixagem são o Nero Soundtrax, que vem com o Nero UltraEdition, o Sony Soundforge, o Sonar, o Audacity e tantos outros.
Clique em "Salvar".
Depois clique em "YES".
Agora aperte o "Play" na barra de menus e aguarde.
Agora, compare os dois arquivos: abra o arquivo midi no seu Windows Media Player ou no Winamp e depois o arquivo em mp3. Sinta a diferença. Baixe os arquivos aqui:
arquivo-midi
arquivo-mp3
Ou procure direto na minha do pasta do Skydrive:
pasta pública
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os comentários serão analisados antes da publicação para evitar spam.